Ontem, eu estava na empresa de um cliente, quando eu presenciei a seguinte cena:Patrão; fui fazer uma entrega na casa de uma nova cliente, o senhor precisa ver que coisa boa. Fiz tudo direitinho. Entreguei o produto. Falei das vantagens que ela iria ter com a aquisição. Li a carta de agradecimento da empresa, li com emoção, do fundo da minha alma. A mulher, quase chorou. Apertei a mão do filho dela, também felicitando o garoto pela compra que a mãe dele acabava de fazer. Fiz tudo conforme manda o figurino, dei tudo de mim. Depois, para fechar eu entreguei um chaveiro da nossa empresa para mulher. Patrão, e não é que o chaveiro fez toda a diferença. A mulher me agradeceu tanto. Disse que nunca tinha sido tão bem tratada assim. Que iria indicar o nosso produto para todas as pessoas que ela conhecia. O chaveiro patrão, fez toda a diferença. Gente, bem que eu tentei ficar calado, mas não suportei. Disse ao vendedor, que ele tinha feito um trabalho brilhante. Agendou uma visita na casa da cliente. Fez a venda. Agiu como um verdadeiro consultor. Entregou a mercadoria na data certa. Empenhou-se ao máximo para ver a cliente satisfeita, até declamou uma carta de agradecimento. E vem-me dizer ele que foi o chaveiro que fez toda a diferença. Meu filho - continuei - foi o seu trabalho. O seu atendimento. A sua atenção. O seu carinho para com a cliente e a família dela, que fizeram toda a diferença, não o chaveiro. Temos que aplaudir você, e não o penduricalho. Levantei-me de onde estava e comecei a aplaudir o vendedor de pé. Todos que estavam ouvindo a história fizeram o mesmo. Agora eu pergunto: e você? Quantas vezes você já se trocou por um chaveiro? Quantas vezes você deixou de se dar o verdadeiro valor? Lembre-se: você vale o quanto você pensa que vale. Este será o valor que as pessoas darão a você e ao seu trabalho.
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